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sábado, 4 de abril de 2009

Doces na vida adulta


Pensei que iria dormir mais no sábado, mas, como preciso estudar mais, iniciei um curso de Pedagogia de 1 ano.
Então, acordo relutante as 7:30 h, prendo minha boxer Diana, que estava na frente de casa (senão ela foge), tiro o carro, tranco a casa e vou abastecer. Ritual feito, sigo pela Anhanguera e W. Luis até Rio Claro. Quando chego me perco um pouco (tenho um terrível déficit de localização geográfica, nunca sei onde estou e para onde irei) e depois de 20 min, dentro de outra cidade, chego à Faculdade.
A professora envia uma questão, meus colegas tentam responder e percebo o velho egotismo daqueles que são aspirantes à intelectuais-pop star.
Não posso criticar, porque também já tive a impressão de que o mundo girava em torno de mim na infância e na juventude até eu descobrir que existem números que não conhecemos de galáxias por ai..
Quando descobrimos a existência de outras galáxias, inicialmente não as reconhecemos, depois choramos ao perceber nosso real tamanho num universo que só existe na proporção que nossos olhos conseguem enxergar seus limites...
Adorei a cidade das ruas e avenidas que não têm nomes mas números. Sempre odiei Matemática porque nunca consegui entende-la, mas consegui entender essas ruas com números, é tudo bem mais simples e sem decoreba. Parece que complexo são as ciências sociais e não as exatas...
No mais, descobri que estou com hipotiroidismo e essa pode ser a causa da fadiga que sempre me consumiu ou do desencanto que as vezes sinto por esse mundo. Já pensou, pode ser que nunca sejamos tristes e sim estejamos passando por uma turbulência química?.
Li que a falta desse hormônio também causa excesso de peso. Então talvez eu também receba perdão pela gula.
Doravante, é certo que os hormônios são vilões e mocinhos esquecidos porque sempre trabalharam em silêncio e escapavam de fininho. Meu namorado diz que estou como um carro usado e é certo que depois dos 35, as causas físicas começaram a nos consumir..E aquela fartura toda da adolescência agora é transformada em cuidados periódicos com a saúde.
Interessante dizer à um adolescente que fumar mata pois ele dirige um "BMW orgânico", capaz de suportar muito os trancos dessa estrada. Agora dizer à um adulto que bala de canela mata, com certeza, iria gerar pensamentos em várias noites..

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