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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Falta de palavras

Eu tenho ido ao trabalho, mas, não posso ficar nas salas de aula em virtude das medidas preventivas da mais recente gripe..
É certo que para morrer basta estar vivo, no entanto existem problemas físicos que podem ser previnidos. Ultimamente as regras são básicas: se alimentar adequadamente e não frequentar lugares lotados e sem ventilação..Também poderíamos coroar o não fumar, o não beber, o praticar algumas atividades físicas e o sorrir para a vida, mesmo que essa seja uma maratona além de nossas perspectivas..
Interessante é que o que sabemos sobre a vida vem de nossas experiência e sobre a morte não temos experiência alguma. Na verdade, só teremos experiência no futuro e será única..Embora tenhamos experiência com a morte alheia, apenas podemos imaginar como será a nossa e paradoxalmente essa é a nossa única certeza. Um dia iremos acabar. Muitos afirmam que não é o fim e sim uma transformação. Todavia, nunca poderemos saber efetivamente se virá algo depois..
Assim, por mais que falem, salvo se nossas forças se extinguirem, nós nunca estaremos preparados para deixar o planeta terra sem resistência..
Não podemos ser insensatos a ponto de dizer que não temos medo da morte porque nunca a enfrentamos em grau suficiente e quando a enfrentarmos não teremos mais afirmações..Uma das características da morte verdadeira é justamente a falta de palavras..

Um comentário:

J Alexandre Sartorelli disse...

"Afinal são sempre os outros que morrem"
Frase no túmulo de Marcel Duchamp.

bjs