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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Vou chegar na Rússia



Continuando no Site onde estou re-aprendendo Inglês, também reiniciei Alemão e iniciei Russo. Esse último é assustador visto que nunca tive contato com aquele alfabeto. No entanto, nada como desafiar um cérebro de 40 anos, meio que cansado de futilidades e erros cometidos pelo "não-saber" pelo qual o corpo físico certamente pagou e paga.
O cérebro é um orgão tempestuoso que pede para ser desafiado tal qual um nobre templário. Caso contrário, ele, além de retroceder, pode se paralisar e ai tanto faz estar vivo ou alguém lhe contar que existe vida pós-morte.
E é preciso desafios à sua altura pois não sabemos até onde ele anda. Na verdade, é uma máquina que pouco conhecemos e sempre negligenciamos.
Bem, o alfabeto russo veio na hora certa. Ele é totalmente diferente do ocidental. Admiro os russos que falam inglês e conhecem todo nosso abecedário. Infelizmente, no Brasil mal falamos o português corretamente e há pouco incentivo para um segundo idioma, o que é muito necessário. Por que será?
Não conseguindo ler nada de russo nas quinze primeiras tentativas, fui para a origem de seu alfabeto e descobri coisas interessantes. Esse alfabeto também é chamado de cirílico porque foi criado por São Cirilo na Idade Média quando foi cristianizar os povos eslavos. Ele se baseou no alfabeto grego para o feito. Não descobri porque ele não ensinou Latim.
O São Cirilo citado provavelmente foi aquele que mandou executar cruelmente a filósofa Hipácia de Alexandria, um dos últimos nomes da Biblioteca de Alexandria. Infelizmente inteligência nem sempre anda paralela ao bom-senso ou à fraternidade. Geralmente ela serve para legitimar forças mais fortes.
Todavia, compreendemos por inteligência nossas capacidades para concentrar e articular o conhecimento e talvez seu conceito real não seja exatamente esse.
Agora, voltando ao russo, ainda não sei escrever seus símbolos e muito menos seu significado. Mas, não irei desistir dele. Algo me diz que ele é fascinante.
Vou deixar uma foto do meu quintal maravilhoso que tem bananeiras ao lado do pé de maracujá. Nunca morei numa casa que tivesse essa fruta. Estou adorando ver sua formação e posso oferecer bananas à várias pessoas. São bananas docinhas.

Um comentário:

TERMINE ! disse...

Olá Cecília, boa noite!
Muito bom seu espaço, me identifiquei bastante com suas idéias aqui expostas, sou eng. de computação e como vc que hoje desafia o seu cerebro aprendendo russo, estou almejando voltar aos livros e fazer uma nova faculdade: Filosofia, ando lendo Hobbes e me apaixonando.
Quanto ao seu questionamento sobre um segundo idioma, acredito que o problema seja socio-cultural, hoje o povo tem que trabalhar muito e o pouco tempo que tem busca alienar-se e não busca cultura ou conhecimentos edificantes, é mais facíl absorver pensamentos pré-formatados por terceiros, é preciso mudar muita coisa como jornada de trabalho, incentivo a cultura, livros, teatro e etc... Para ai sim incutirmos mais um idioma, pelo menos é como vejo.
Bom quando puder apareça para uma visita.