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quinta-feira, 14 de maio de 2009

O sonho estranho


Essa noite eu tive um sonho e não foi um dos bons.

Eu sempre tive alguns sonhos que se concretizavam. Um dia, na sexta-série do Ensino Fundamental, tendo se concretizado um deles, contei para minha professora Nice Jansen (distinta pessoa e muito querida) de Geografia o que havia me ocorrido e ela me disse: "- Isso é premonição". Mas, aquela premonição não era das boas, havia sido a de um terremoto que ocorreu no México e eu havia sonhado dois dias antes como se estivesse lá. Aquele fato me apavorou e eu não queria mais ter esses sonhos até porque qual poderia ser a ação? Eu já era acusada em casa de "falar pelos cotovelos".

Então há muito tempo me calei sobre isso. Não entendo também como é possível prever algo que não ocorreu ainda. Por conta disso, já cheguei a acreditar na teoria que o tempo é cíclico e a gente fica indo e vindo, com relativas lembranças sobre tudo.

Não obstante, com o tempo, o excesso de trabalho em casa e fora de casa ,me impediram do laboro de sonhar de olhos fechados e eu nem me lembrava mais do último sonho que tive até que nessa noite tive um do qual me lembrei.

Minha casa tem um quarto fora da casa (e com banheiro privativo e tudo). Sonhei que eu estava na porta desse quarto olhando a Dianna, minha boxer, quando ela começou a rosnar e então vi um homem sinistro, esfarrapado e ele invadiu meu quarto. A cachorra quis entrar mas ele fechou a porta antes que ela pudesse concluir o feito. Bem, a minha doce Dianna sempre foi meio lerda e sempre tive minhas dúvidas se realmente ela late e morde, embora não gostaria que ela mordesse.

No sonho, me lembro do pavor, mas, acordei antes de ter ocorrido algo.

Todavia, não estou levando pelo lado premonitivo, já que desde que descobri Freud aprendi que sonhos são símbolos e não representam necessariamente o que vemos, alguns jamais terão explicações racionais.

No entanto, quem poderia representar o homem esfarrapado? Temores inconscientes? Algo que tira a segurança que julgo ter?

Temos tantos medos: doenças, falta de dinheiro, falta de luxo, falta de reconhecimento. Qualquer um desses temores poderia ser o homem esfarrapado, sem dizer que na linha psicanalítica evolutiva, ele poderia até ser uma outra parte de mim, a que não conheço.

Não sei o que pode ser esse sonho, mas estou pensando seriamente em dar uma companheira Dobermann para a Dianna.

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