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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Eu tenho boca logo eu vou chegar à Roma

Ultimamente ando estudando inglês, via internet, para ver se minhas limitações diminuem. Todos os dias estudo porque só assim é possível a fixação. Mesmo assim, ainda estou muito longe de ser poliglota ou dominar uma outra língua. Cada detalhe da gramática é mais complexo do que esperava.
Será que não existem pílulas falantes de inglês, do tipo que a Emília do Sítio tomou?
Agora que percebi que não são os recursos, mas a língua que nos limita se quisermos ser cidadãos no mundo. Não poder literalmente falar com "qualquer um" é uma situação que incomoda qualquer ser comunicativo como eu. Poucos percebem, mas são os idiomas que traçam territórios, especialmente se forem das tribos dominantes. No caso do "inglês" acredito que já não é mais questão de imperialismo mas de eleição mundial. É considerado uma das mais fáceis linguagens, bem sintético e objetivo. Quase todos os países a falam como segundo idioma.
Há três anos recebi a visita de amigo alemão, o Hermann. Adorei a visita mas me desesperei por não conseguir o fenômeno da comunicação. Ele falava, falava, eu até entendia, mas não sabia como falar em inglês ou alemão, então dizia "Ok" e dai ele me disse: "- Do you only speack "Ok""?.
Complexo estar com uma pessoa do seu lado, querer saber como são as pessoas de Munich, de seus gostos e desgostos e não poder dizer nada.
Estar livre não deve ser poder ir para onde se quiser, mas poder entender a tudo e a todos, sem intérpretes e tradutores. Os caminhos aparecem no mapa quando entendemos a linguagem do camarada que nasceu em outro país. Caso contrário, vamos nos perder pois um mapa a solo é somente um papel com linhas estranhas em território estrangeiro .
Deve ser por isso que dizem que "Quem tem boca vai à Roma". As pessoas que chegaram em Roma devem ter aprendido a falar com muitas outras línguas para poderem perguntar o caminho..

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