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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Sem dormir...


Hoje, 14/05/2008


Eu não dormi de ontem para hoje, pensava em coisas como o Terremoto na China e no Zaire em Profecias como as dos Mayas que dizem que o Ser humano e demais animais podem ser extintos em 2012. Pensando em erros cometidos e em belos acertos que puderam contribuir com algo bem generoso que é o pensamento.

Fui sem dormir para escola, tinha arquitetado a agenda, mas, tudo saiu fora do previsto. Isso porque em repartições públicas da Educação é muito comum, ao contrário do que pensam alguns, as pessoas correrem muito para dar conta de sua rotina. Eu começava algo e parava porque alguém me chamava. Antes eu era apenas professora de Filosofia porém agora sou Coordenadora, uma função onde o básico parece ser mediar e atender à todos...

Várias mudanças sucessivas estão ocorrendo e as vezes nos perdemos.

Entretanto, coloquei um texto no painel para ver se avigorava os ânimos: A águia e a galinha, texto de Leonardo Boff. Nele é mostrada a situação de um fazendeiro acostumado apenas à rotina. Ele criava galinhas e um dia encontrou um ninho com um filhotinho de águia. Porém, ele não sabia que era uma águia e nem que pássaro era (nunca tinha saído de sua fazenda). Colocou a ave num galinheiro e lá a tratou como uma galinha até que um naturalista reconheceu o animal como águia e o levou para campo aberto. Mas a águia, como "galinha" não queria voar, tinha medo e sentia falta da "proteção" do galinheiro onde os grãos eram fartos. Porém, o naturalista levou a águia sobre um alto monte e a arremessou, sem conversas..Ela achou que iria morrer, até porque foi acostumada a sempre olhar para o chão, mas bateu as asas e voou...

Do alto viu o galinheiro bem pequenininho e percebeu que era uma prisão. E lamentou o tempo que perdeu lá.

Assim, será que o professor as vezes é esse naturalista chato? Que reconhece uma águia ou várias águias e as obriga a voar?

Nenhum ser humano foi projetado para viver olhando para o chão e para ser tratado com grãos quando temos a realeza de poder voar.

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