Para entender o presente é preciso deixar escapulir lembranças sejam elas palavras ou imagens..
As vezes não mais lembramos de faces mas lembramos de vozes, de frases...Interessante, as vezes nem de frases lembramos porém de um sorriso. Sorrisos sempre ficam e parecem que por si apagam o resto do conjunto ou são o próprio conjunto...
A ideia de fazer um diário advém da necessidade viva de expressão. De poder, na idade adulta ou da "meia idade" (se a estatística for o tempo de vida útil do grande organismo humano), dizer com qualidade, e por que não "realeza", um pouco de nossa trajetória.
Escrever libera movimento e jubila a alma. Também não considero minha vida tão importante a ponto de ter um diário próprio, mas, ela é singular já que passei a vida tentando não me tornar fútil.
Não me chamo Cecília todavia vejo muita força e beleza nesse nome por isso a escolha desse nickname. Tenho 39 anos e os adoro como se fossem várias borboletinhas que pousam aqui, ali, muito distante ou aqui dentro de mim...
Vou tentar contar alguns fragmentos de vida que vivem soltos mas organizados dentro de uma memória rebelde ..
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