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quinta-feira, 8 de maio de 2008

1968


Nasci em 1968. Acredito que um ano especial pois foi o ano da Revolução Estudantil em Paris e ano das grandes manifestações da UNE, ano do assassinato do líder negro Martin Luther King em Menphis..
No Brasil a ditadura militar mostrava poder enquanto a resistência socialista ou apenas politizada também se agitava feito peixe que se debate para continuar na água onde é livre...
Penso que algo de "revolucionário" penetrou meu Ser ou ao menos uma inquietação latente prosperou dentro de mim..
1968 foi o ano que sacudiu os ânimos. Foi talvez a antítese de um sistema. Embora revoluções façam parte da história detalhada da humanidade, esse ano provavelmente registrou a não-alienação.
Por todo mundo um jogo de forças faziam um quadro de uma espécie de jogo da velha.
Por um momento, acreditou-se no fim do Paternalismo, por outro lado querendo ou não, o fim da submissão novos ícones foram criados..
Talvez 1968 seja o símbolo da década de 60, com suas mudanças de comportamentos como adesão do anticoncepcional, direitos da mulher, do jovem, do partidário, do negro..
Na época diziam que os mais fortes sempre venceriam..
Mas quem são os mais fortes?
Os que imperam durante o momento analisado?
Não! Parece que o tempo é muito maior do que nossa consciência lógica de tempo.

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