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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Final de ciclo...



Está acabando o ano e isso não é novidade alguma até que nossa vida ou o nosso planeta se finde, dentro desse universo, que já não temos tanta certeza se é finito ou infinito..

As pessoas estão se atropelando, ansiosas, nervosas e na escola já estou me despedindo do cargo da coordenação, pelo motivo de ser de 8 horas e não atender minhas expectativas financeiras..Na verdade, estou no tempo certo para trabalhar menos e ganhar muito mais. Não quero mais correr, quero objetividade e prazer...

Nesse teatro, nos chega uma avaliação. Essa não era para nós, mas para que os colegas nos julguem e dêem uma nota...Óbvio que nos deram de 0 à 5, no máximo 4. No entanto, acho que não dá mesmo para ver o contexto de toda história, geralmente enxergamos apenas por partes..Poucos podem ter acesso às dificuldades sofridas no curso e qual a munição que tínhamos no momento......É bem fácil julgar o outro quando ele está exposto, mas quase impossível julgar a nós mesmos, afinal somos semi-deuses. Não gostei de ser julgada, porém todos nós somos, mesmo não gostando.. Depois vi, sem querer, uma professora amiga, falando de mim até ela perceber que eu estava do lado...Mas, o que seria de nós se não observássemos a vida alheia?? Ah! Em outros momentos morreria de ódio, esperaria loucamente pelo rebote, mas depois de quatro décadas de existência: Deixa para lá! Será que nosso valor está apenas no olhar irregular e instável do outro?

Agora quando chegar ao nosso último dia de trabalho é possível prever abraços, cumprimentos, beijos, abraços, como se, em um dado momento, uma trégua histórica fosse realizada...e tudo graças às antigas religiões que, em essência, pregaram a “volta do homem à Deus” ...Incrivelmente temos os mesmos sonhos no final de cada ciclo, pedimos que as coisas mudem..mas, fazemos poucos reconhecimentos de nossas falhas..Uma é acreditar que existe um período para a concórdia e que ela só vem depois de muita guerra. Aliás, a sorte é que estamos divididos em línguas diferentes e nem todos conhecem a linguagem dos sinais .

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