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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Corpos incorruptíveis

Durante esses dias eu andei vendo no Youtube, talvez a partir de uma parte mórbida em mim, os chamados "corpos incorruptíveis", ou corpos que chegam a ter séculos, mas não se decompõe. NO Catolicismo existem vários, como da beata Bernadete na França. Dizem que Fernando Pessoa tinha também seu corpo intacto, 50 anos depois de sua morte.
Interessante tentar entender o corpo físico como autônomo, como se respirasse sozinho, mesmo já sem vida motora.
Não sei se existem condições químicas que possam favorecer isso ou se é nosso destino nos tornarmos pó...
Complexo olhar para um espelho e ver o tempo lógico da carne assim como é deveras difícil, olhar para um corpo frio e inerte e pensar por que ele não acorda?
Todavia nosso corpo cumpre diversas funções pelas quais dificilmente recebe gratificações: Quem já prestou atenção em seus dedinhos do pé? co-responsáveis pelos nossos movimentos e de nossa corrida matinal..?
Um corpo em decomposição nos mostra que está morto pela aparência? Mas, não existem pessoas vivas que parecem andar com corpos mortos?
Realmente nossos olhos, vivos, procuram por iguais, por semelhantes embora possam se enganar...

2 comentários:

Filosofia e Cinema disse...

Oi Celia, descobrindo teu lado cronista-filosófico... textos belos, profundos e tocantes... bjs

Darth Sitna disse...

Os antigos egípcios já conheciam o segredo da preservação dos corpos. Talvez, o meio ambiente tenha contribuido para isso e eles apenas aprimoraram desenvolvendo a tecnica.