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sábado, 4 de julho de 2009

Toma que a mãe é tua..


Ontem me perguntaram sobre o que fazer quando os filhos nos abandonam? E isso foge aos limites de uma pergunta, é mais um paradigma.
A situação é assim: Geramos o filho, cuidamos dele durante as frias madrugadas, deixamos com ele nossa força física e a estética de nosso corpo. Deixamos com esses bebês partes significantes de nossa juventude.
É certo que existem mães que facilmente trocam a cria por um amante novo e que tem pais que jamais chegarão perto de seu filho, por mais que esse implore. Mas, esses pais não são a maioria, para a sorte do DNA humano.
Geralmente, os pais cuidam de sua prole. E cuidam sem querer entender que estes um dia crescem e que dai chegou a hora deles partirem.
Os asilos estão repletos de pessoas idosas que tiveram 3 ou 4 filhos. Um verdadeiro levante não recebe visita alguma.
Muitos filhos partem e não se lembram a última vez que beijaram seus pais. Alguns, um dia, tardiamente ficam com remórcios, outros jamais irão se dar conta que não perderam "qualquer um", mas, seus progenitores...
Então, o que pensar?
A princípio, que não somos muito diferentes de outros animais, que quando a cria firma as pernas e já se alimenta sozinha, ela parte atrás de sua própria vida. Para elas, não importa muito como chegaram no mundo..Mesmo que a espécie humana seja dotada mais do que de razão, mas de lembrança, é natural que alguns só selecionem o que lhes convier..
Por outro lado, fica na mágica consciência dos filhos saber reconhecer o valor de seus pais. Nada mais podemos fazer, uma vez que tudo que podia ser, foi feito . Mesmo sabendo da independência futura dos pequenos, é preciso cumprir a missão, caso contrário, nos sentimos incompetentes demais e se a solidão for nosso legado, então oremos para que nosso Criador primeiro nos aceite de volta em sua Casa. A memória Dele é bem melhor do que a nossa.

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